Engraçado como os valores mudam com o passar do tempo. Quando se é criança, a felicidade vem acompanhada por um simples presente, um doce ou uma tarde no parque. Na adolescência, a companhia dos amigos ou aquela festa em que os pais te deixam ficar até mais tarde se divertindo, mesmo tendo que acordar cedo para ir à escola no dia seguinte. Na fase adulta, as coisas já não são tão simplistas assim. É claro que pequenas coisas fazem brotar aquele sorriso que te lembra, de longe, aquele dado na infância. Mas, o peso da responsabilidade consegue ofuscar a prolongação dessa instantânea felicidade.
O tempo corre, e é preciso ser ágil para conciliar mil coisas ao mesmo tempo: trabalho, capacitação profissional, amor, amigos, sustento, beleza, status...
O mundo é cruel e te cobra tudo isso, mesmo que algumas dessas coisas não te façam nenhuma diferença. Com tantos requisitos para preencher, não é difícil cair nos braços da frustração e do descontentamento. Será que dá para creditar a tal felicidade em apenas um desses itens? Não, não dá! E, se esse “um” te faltar, adeus felicidade?
Porque é tão difícil encontrá-la? E, tão fácil perdê-la? Algumas pessoas preferem se manter no conformismo e “lucrar” com aquilo que vier facilmente, sem esforço e sem mérito. Há quem diga que a felicidade está no caminho e não na chegada, que não existe o pote de ouro no final do arco íris, por isso, melhor desfrutar da beleza das cores enquanto segue até seu final.
Adorei, mas senti um pouco de desânimo, que é o claro sinal de que as coisas e caminhos precisam mudar. É preciso reencontrar o arco-íris. Torço para que seja logo!
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